domingo, 26 de outubro de 2014


Esta semana recebi uma indicação de livro que me despertou a curiosidade. Recebo, diariamente, boletins informativos da Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus e dos Devotos de Fátima. E no primeiro grupo veio a indicação deste livro: O Evangelho como me foi revelado.

Fiquei curiosa, comecei a ler e estou maravilhada. Uma leitura muito fácil. Prende a gente a cada linha lida. Ainda não sei a opinião a respeito de sua validade dentro da igreja Católica, mas acredito que, apesar de polêmico, seja um livro aceito, uma vez que foi divulgado por um boletim católico.

As vidas de Maria, José e Jesus e de outros personagens despertam muita curiosidade, principalmente porque na bíblia não há relatos sobre esses momentos da vida de cada um deles. 

Ainda estou no começo do livro, mas a narrativa é tão gostosa e tão rica de detalhes que me sinto como se estivesse presente no momentos das cenas relatadas.

Vale à pena ler!

RESENHA:
"O Evangelho como me foi revelado" Narra o nascimento e a infância da Virgem Maria e do seu filho Jesus, os três anos da vida publica de Jesus (que constituem a parte mais ampla), a sua paixão, morte, ressurreição e ascensão, os primórdios da Igreja e a assunção de Maria.

Literariamente elevada, a obra descreve paisagens, ambientes, pessoas, eventos, com a vivacidade de uma representação; apresenta caracteres e situações com habilidade introspectiva; expõe alegrias e dramas com o sentimento de quem participa realmente; informa sobre características ambientais, costumes, ritos, culturas, com particulares irrepreensíveis. Através da aliciante narração da vida terrena do Redentor, especialmente com os discursos e os diálogos, a obra ilustra toda a doutrina do cristianismo segundo a ortodoxia católica.

“Dons naturais e dons místicos harmoniosamente unidos – assim descreveu o Veneravel Gabriele M. Allegra, ilustre apreciador da obra valtortiana – explicam esta obra-prima da literatura religiosa italiana e talvez, deveria dizer, da literatura cristã mundial”. 

Conforme o site da Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus, "Maria Valtorta, mística italiana falecida em 1961, foi um exemplo de alma extraordinária com vida extraordinária. Foi uma das 18 grandes místicas marianas.

Aos 23 anos, um anarquista a espancou com uma barra de ferro, deixando-a com limitações físicas. Ficou 9 anos de cama. E uniu todas as suas dores à paixão de Jesus.

Seu confessor, ao ver a grandeza dessa alma, pediu-lhe que escrevesse sua biografia. Tudo isso aconteceu em plena guerra mundial.

Depois de escrever sua biografia, de 1943 a 1950, ela começou a receber uma série de visões, que transcreveu em 17 volumes, entre eles sua obra mais conhecida e polêmica: “O Evangelho como me foi revelado”.

Em 4.800 páginas, ela relata a vida de Cristo, dia a dia.

O leitor desta narração fica preso, porque a obra o introduz nas cenas da vida de Jesus como um espectador presente. É uma narração extraordinária do ponto de vista teológico, histórico e científico.


2 comentários: